Libélulas e Borboletas
Sendo a arte contemporânea uma expressão pessoal e subjetiva do artista, este não necessita o tempo todo questionar, enfrentar, seja a sociedade, o entorno, ou seja, o que for...
Necessitamos às vezes apenas de momentos de expressão do subjetivo, do simbólico, que fazem parte do inconsciente coletivo e/ou do inconsciente individual do artista.
Precisamos resgatar a leveza...
A proposta da artista para esse possível resgate é valer-se das libélulas e das borboletas como metáforas visuais, simbolizando respectivamente a “ilusão” e a “transformação” das quais são símbolos em diferentes culturas.
Utilizando a cor, a forma e o símbolo em arranjos que busquem harmonia, ritmo e equilíbrio, despertando o simples prazer de serem vistos. Sem a pretensão de questionamentos ou discursos intelectuais, de crítica ou contestação disso ou daquilo, mas sim, fazendo uma parceria entre imagem, cor e significado; conduzindo, talvez, a uma reflexão, a uma relação estética dialógica ou simplesmente à contemplação.
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